domingo, 3 de junho de 2012

Touch

"Em 1992, um container caiu no mar em seu caminho da China para os EUA, soltando 29 mil patos de borracha no Oceano Pacífico.

10 meses depois, o primeiro desses patos foi levado à Costa do Alasca.

Desde então, esses patos têm sido encontrados no Havaí, América do Sul, Austrália, e viajando vagarosamente pelo gelo do Ártico.

Mas 2 mil desses patos ficaram presos no Giro Pacífico Norte, uma vórtice de correntes, movendo-se entre o Japão, Alasca, Nordeste do Pacífico e Ilhas Aleutas.

Itens que são pegos pelo giro, geralmente ficam nele, condenados a viajar no mesmo caminho, para sempre circulando nas mesmas águas.

Mas nem sempre.

Seus caminhos podem ser alterados por uma mudança no clima, uma tempestade no mar, um encontro casual com um grupo de baleias.

20 anos após os patos de borracha serem perdidos no mar, eles ainda estão chegando em praias ao redor do mundo.

E o número deles no giro diminuiu, o que significa que é possível se libertar.

Mesmo após anos circulando as mesmas águas, é possível encontrar um caminho para a costa".


Ainda que, para nossa tristeza, não estou certa de que a série tenha sido renovada pra uma segunda temporada, TOUCH, em seus 12 episódios até aqui, traz surpresas incríveis e reflexões motivadoras.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Bye House!


Que difícil foi assistir o último episódio de HOUSE, Everybody Dies - que eu chamaria de "o inferno de House" porque começa com House drogado de heroína, alucinando num prédio em chamas, dialogando com personagens pretéritos (mortos e vivos) para decidir se sai dali e continua vivo ou se entrega-se à morte, enquanto lá fora o esperam 6 meses de cadeia (pois violou a condicional) e os últimos 5 meses de vida de seu amigo Wilson, que não quis fazer quimioterapia para curar o seu câncer.


Você fica naquela agonia, afinal o nome do episódio é Everybody Dies e, pôxa, você está perdidamente apaixonada por aquele homem há oito temporadas e 177 episódios...Por mais que a série tenha chegado ao seu final, eu queria ficar com ele vivo, no meu imaginário, e (se você não quer saber o final pare de ler aqui)...

Ele morre

é feito o velório, sobre a urna com as cinzas quase todos os personagens da série falam sobre ele, afinal, o corpo carbonizado encontrado no prédio em chamas era de House, confirmou-se pela arcada dentária, mas...

ELE VIVE :-D

era o corpo de uma outra pessoa, desenganada, que estava no prédio com House, que antes havia trocado as fichas dentárias dos dois, e House se apresenta ao amigo, Wilson, que lhe adverte a respeito de sua conduta autodestrutiva, isso de trocar as fichas pode fazê-lo passar mais 1 ou 2 anos na prisão, entre outras consequências legais, e House apenas responde: "Wilson, eu estou morto, onde você quer passar os seus últimos 5 meses de vida?"

E lá se vão os dois correr o mundo ao em suas motocicletas, ao som de uma alegre música de Louis Prima cuja letra diz: "divirta-se, já é tarde...", e sobe o plano em um cenário na estrada, sobre uma ponte verde, deixando os dois pequenininhos, viajantes, sobre as copas de árvores muito verdes e muito vivas que se embaçam entre as lágrimas escorridas da gente, como se fosse uma chuva a interagir com aquela história e... Assim se foi meu herói, envolto num gesto de amizade, amor e vida, e eu vou ficar aqui, com saudades, mas conformada, porque everything ends, e o que está gravado sempre pode ser revisto.

Bye House!



E aqui a música do episódio final de House: Louis Prima - Enjoy Yourself (It's Later Than You Think):